Até então, as cidades de Chicago, Tóquio, Madri e Rio de Janeiro competiam para sediar as olimpíadas de 2016. Após o anúncio do Rio como cidade vitoriosa, o comitê madrilenho teceu fortes críticas à escolha da cidade maravilhosa, destacando a apresentação “chata e monótona” do comitê brasileiro.
Chata? Monótona? Para alguns podia passar em branco, mas não para mim! Fui buscar mais informações sobre as tais apresentações. Com um pouco de feeling e umas vistas em minhas mídias sociais, me deparei com algo do universo cotidiano dos comunicadores.
Lógico que não vencemos por causa dele, mas o vídeo institucional do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) não foi só a cereja do bolo! A ferramenta apresentada ao Comitê Olímpico Internacional (COI) foi decisiva para a vitória do Rio de Janeiro como sede dos jogos de 2016.
Está no imperativo, é uma ordem: vá agora ao Orkut e ao Facebook e veja quantos dos seus amigos adicionaram o vídeo institucional. Por quê? Eu respondo!
A linguagem utilizada no vídeo não era “chata e monótona”, era fruto de um discurso integrado, coeso, que “rimava” com a gravata listrada de verde e amarelo do Lula e com a alegria do nosso povo. Para desespero do comitê madrilenho, este fruto ficou assim:
Devo ser chato e monótono, porque não parei de pesquisar. Fui buscar a ferramenta institucional que Madri levou para apresentação.
Bom, achei o vídeo! Estão aqui os longos (quase eternos) 5 minutos:
Então, antes de aprender como se faz uma olimpíada, aprenda como se faz comunicação de forma séria. Entendeu, Madri?
É isso, tá aqui, tá descrito!